Getúlio Vargas foi um líder inquestionável que governou o Brasil pôr 15 anos. Esse período foi chamado de Era Vargas e pode ser dividido em três momentos: Governo Provisório, Período Liberal e Estado Novo. O controle sobre a classe operária passou a ser maior na medida em que o governo controlava os sindicatos, já caracterizados pelo "peleguismo" de seus líderes. Ao mesmo tempo o Estado acena com mais leis Trabalhistas (criação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), carteira profissional, férias...), as quais ao mesmo tempo se beneficia em parte os trabalhadores, os acalma, mantendo-os mais dóceis diante dos interesses dos patrões.
A imagem do chefe
A ditadura getulista sustentou-se em agências criadas pelo próprio Estado e na prática do controle das pressões sociais através dos sindicatos. Com relação aos órgãos oficiais, destacavam-se o DASP e o DIP; o primeiro, Departamento Administrativo do Serviço Público, assegurava o controle da máquina burocrática do Estado, supervisionando, entre outras atribuições, a ação dos interventores nos Estados, além de funcionar como um grande cabide de empregos. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado em 1939, exercia o controle ideológico da Nação através da censura total aos meios de comunicação, da publicidade do governo e do controle sobre a opinião pública. Entre as ações do DIP, podem-se mencionar o confisco temporário do jornal O Estado de S. Paulo, com a prisão e o exílio de dois de seus diretores; a difusão da "boa imagem" do governante como um verdadeiro culto à personalidade, através de fotos, passeatas, concentrações ou outros eventos; por fim, a criação da Hora do Brasil, programa radiofônico de emissão obrigatória por todas as estações de rádio do País.
A constituição de Vargas
A Constituição Brasileira de 1937, outorgada pelo presidente Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, mesmo dia em que implanta a ditadura do Estado Novo, é a quarta Constituição do Brasil e a terceira da república de conteúdo pretensamente democrático. Será, no entanto, uma carta política eminentemente outorgada mantenedora das condições de poder do presidente Getúlio Vargas. É também conhecida pejorativamente como Constituição Polaca, por ter sido baseada na Constituição autoritária da Polônia, ela foi redigida pelo jurista Francisco Campos ministro da Justiça na época, e obteve a aprovação prévia de Vargas e do ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra.
A ANL
O pretexto para a instalação do Estado Novo foi "a crescente ameaça comunista", "verificada" não em um, mas em vários episódios ocorridos entre 1934 e 1937.
O Congresso permitira a anistia aos antigos perseguidos políticos, entre eles Luís Carlos Prestes, tenentista, líder da Coluna Prestes, que estava filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sob a orientação da Internacional Comunista, de agentes comunistas estrangeiros e da direção nacional do PCB, foi fundada a ANL (Aliança Nacional Libertadora), tendo Prestes como presidente de honra, com o objetivo de organizar a revolta armada contra o governo de Vargas e formar um governo popular.
A ANL realizou uma insurreição em novembro de 1935, com levantes no Rio de Janeiro e em Natal, todos deflagrados rapidamente (embora a capital potiguar tenha ficado três dias sob controle de um governo comunista). Esmagando a revolta com facilidade, Vargas usou-a justificativa para a Lei de segurança nacional (aprovada no Congresso alguns meses antes), que pôs a Constituição do ano anterior em suspensão de validade e permitiu a ele fechar a ANL.
Getúlio Vargas foi um ditador do Brasil, um de nossos principais governantes, com ele o Brasil cresceu na economia, mas teve várias restrições de liberdade e de imprensa. Foi o momento político bastante agitado devido aos partidos que surgiram naquela época.